Política

Silvio Almeida defende regulação das redes após caso Choquei

Tânia Rego / Agência Brasil / Arquivo
O ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, defende a regulação das redes sociais como "imperativo civilizatório"  |   Bnews - Divulgação Tânia Rego / Agência Brasil / Arquivo
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 24/12/2023, às 10h34


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Após a jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, cometer suicídio dias após a divulgação de uma notícia falsa em páginas de fofoca como a Choquei sobre um relacionamento dela com o comediante Whindersson Nunes, o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, defender a regulação das redes sociais em postagem feita no X (antigo Twitter). "Por isso, volto ao ponto: a regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento", disse o ministro.

Almeida destacou que este é o segundo caso de suicídio de pessoa jovem em um mês que tem relação com a propagação de mentiras e de ódio em redes sociais. "Tragédias como esta envolvem questões de saúde mental, sem dúvida, mas também, e talvez em maior proporção, questões de natureza política. A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos (alguns envolvidos na politica institucional) nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", escreveu Sílvio Almeida.

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