Política

Sílvio Humberto opina sobre acarajé ser patrimônio do Rio de Janeiro; entenda

Vereador de Salvador, Silvio Humberto (PSB) - Joilson César | Bnews
Declaração do vereador ocorreu na abertura do festival Liberatum  |   Bnews - Divulgação Vereador de Salvador, Silvio Humberto (PSB) - Joilson César | Bnews
Alex Torres e Daniel Serrano

por Alex Torres e Daniel Serrano

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Publicado em 03/11/2023, às 12h03 - Atualizado às 12h43


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O vereador Silvio Humberto (PSB) deu sua opinião, nesta sexta-feira (3), acerca da polêmica ocorrida nos últimos dias que colocou o acarajé como patrimônio cultural do Rio de Janeiro. A declaração do edil ocorreu na abertura do festival Liberatum.

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De acordo com o vereador, o reconhecimento carioca pelo acarajé pode ser visto como algo positivo. Humberto argumenta que o mais importante está na origem do bolinho de feijão fradinho, que não pode ser perdida ou esquecida.

"Originalmente (o acarajé) veio da onde? Você pode interpretar com um grande salto civilizatório que nós conseguimos. Quer ver uma coisa? Um exemplo, calça jeans nasceu onde? Todo mundo usa. Só não pode perder a origem. Se o acarajé, guardando as devidas proporções, com todo o seu trabalho... Todo mundo sabe o que é um hambúrguer. Se o acarajé tiver a mesma dimensão do hambúrguer, do ponto de vista de um alimento e com toda a sua questão religiosa, com toda a história que vem junto, acho que a gente não perde absolutamente nada", destacou o vereador.

O edil ratificou ainda que, muito mais importante do que debater sobre quem é o 'pai' do acarajé, está a preservação das características das baianas, além de lembrar a origem africana e religiosa por trás do bolinho.

"A gente precisa olhar além do acarajé, que tem a descaracterização das baianas. Acho que tem um debate mais profundo do que discutir o que o Rio de Janeiro fez, porque isso é um ganho. Os cariocas quando vêm para cá, dizem assim: 'Vou comer um acarajé porque eu conheço'. Eu não acho que a gente perde, mas precisamos ter cuidado de dizer: Isso tem um início, tem uma origem, e não deixar desvirtuar essa origem", concluiu.

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