Política
Após governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL) sancionar uma lei em que torna o acarajé como patrimônio do estado carioca, parlamentares baianos decidiram se movimentar sobre o assunto polêmica. Dois deputados protocolaram na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), um projeto de lei que reconhece a produção e a comercialização do bolinho e outras iguarias, como patrimônio histórico e cultural da Bahia.
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O deputado estadual Antônio Henrique Júnior (PP) apresentou o projeto de lei justificando que o alimento é um prato típico da culinária baiana, mesmo sendo de origem africana.
“Ele está presente em diversos contextos de sociabilidade como comida típica, quitute baiano, bolinho de santo, comida de origem africana e meio de sobrevivência. Seu consumo está diretamente relacionado ao dia a dia do baiano, que o consome após o trabalho, durante o percurso de volta para casa, ao final da tarde, nas praias, festas e largos. Configura-se também como ponto de encontro de redes, relações e grupos”, afirmou ele.
Já a deputada estadual Olívia Santana no seu projeto de lei, pede o reconhecimento a produção e comercialização do acarajé, abará e outras iguarias, como patrimônio histórico e cultural da Bahia.
"O ofício das baianas é uma criação das mulheres negras, que transformaram o bolinho de feijão fradinho e cebola, originalmente dedicado à orixá Iansã, num produto de comercialização, na luta pela sobrevivência dessas mulheres e suas famílias, conquistando uma enorme público, independente de crença ou religião que cada pessoa professa”, disse a parlamentar.
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