Política

“Solução é sem interferência na governança da Petrobras”, diz Rodrigo Pacheco

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Presidentes do Senado e da Câmara têm discutido alternativas para a crise no preço dos combustíveis  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 21/06/2022, às 07h47   Redação


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Para resolver o impasse entre a classe política e a Petrobras, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), defende uma solução que não interfira na governança da estatal. “Já votamos dois projetos de lei complementar (PLPs 11 e 18) e um projeto de lei (1472) para tentar contornar a questão, além da PEC 15. O Congresso adotou medidas, sem prejuízo de outras que possam vir a ser implementadas. Defendo uma solução sem interferência na governança da Petrobras”, disse à coluna do Guilherme Amado.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), não tem economizado palavras contra a Petrobras. Na última quinta-feira (16), Lira reagiu à decisão da Petrobras de rejeitar pedido do governo federal para segurar o preço dos combustíveis, afirmando que a empresa está em "estado de guerra" contra o Brasil. O deputado ainda apontou "um bombardeio de novo aumento nos combustíveis".
Lira usou suas redes sociais para comentar o resultado da reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras, na qual o colegiado reforçou que a decisão sobre preços é atribuição da diretoria da estatal.

Em artigo publicado nesta segunda-feira na Folha de S.Paulo, afirmou que, quando quer tratamento privilegiado do Estado, a Petrobras se apresenta como estatal, mas quando lucra bilhões “em meio à maior crise da história do último século, declara-se capitalista selvagem”.

No texto, Lira diz não querer “confronto nem intervenção”, mas “respeito da Petrobras ao povo brasileiro”. E ameaçou: “se a companhia decidir enfrentar o Brasil, o Brasil vai enfrentar a Petrobras”.

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