Política
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, foi sorteada nesta terça-feira (18) para ser a relatora da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador e ex-juiz, Sergio Moro (UB).
Na última segunda-feira (17), a PGR pediu que o ex-juiz fosse preso pelas falas em vídeo que circulou nas redes sociais em que Moro fala em “comprar habeas corpus” do ministro Gilmar Mendes.
No pedido, a vice-procuradora Lindôra Maria Araujo disse que o senador estava “ciente da inveracidade de suas palavras” e solicitou a prisão do parlamentar.
Em coletiva nessa segunda-feira, Moro disse que o vídeo em que ele aparece concedendo as declarações foi editado. O senador ainda garantiu que sempre fez “críticas respeitosas” ao STF.
“Me preocupo, dentro desse mesmo contexto, que o governo federal busque cercear a liberdade de expressão. É claro que ela não abrange ofensas, é claro que ela não abrange ameaças, mas, claramente, naqueles fragmentos manipulados, não há nenhuma acusação contra o ministro Gilmar Mendes, não há nenhuma ofensa intencional ao ministro. O que existe são falas descontextualizados e divulgadas em fragmentos, para falsamente me colocar como alguém contrário ao Supremo Tribunal Federal e ao próprio ministro”, disse Moro.
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