Sucessão no TCU pode influenciar a escolha de Lula para STF; entenda

A sucessão no Tribunal de Contas da União (TCU)  ganhou novos capítulos na última semana. Isso porque, a escolha do presidente Lula (PT) sob o nome que deverá substituir a ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), pode colocar um 'inimigo' no comando do TCU em 2026, ano das eleições presidenciais.

De acordo com apoiadores, a eventual indicação do atual presidente do Tribunal, Bruno Dantas, por parte de Lula, pode colocar um 'bolsonarista' no comando da Corte de Contas. As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

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Entenda

Caso Bruno Dantas seja o escolhido de Lula para assumir o STF, ele deixaria a presidência do TCU este ano. Desta forma, o comando da Corte ficaria sob responsabilidade do atual vice-presidente, o ministro Vital do Rêgo, um jurista que possui alguma simpatia por Lula.

O grande problema é que Vital só poderia tentar a reeleição uma única vez. Isso faria com que ele ficasse no cargo apenas até 2025, o que abriria espaço para que outro jurista assumisse o órgão. E o próximo na fila para assumir o comando Corte de Contas em 2026, é o ministro Jorge Oliveira, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Vale lembrar que Oliveira foi ministro no governo de Bolsonaro.

O que dizem os aliados de Dantas

Quem apoia a indicação de Bruno, minimiza essa possibilidade. Eles dizem que, embora Jorge Oliveira tenha sido indicado por Bolsonaro, o ministro tem um perfil 'moderado'. Ainda segundo eles, a atuação do jurista estaria surpreendendo positivamente membros da base do governo Lula.

Eles ainda recordam que os chefes do TCU não votam e nem possuem um grande poder sobre a pauta de julgamentos. Isso porque, nesses casos, quem consegue esse influência são os relatores dos processos.

Outros nomes

Vale lembrar que, além de Dantas, existem outros nomes na mesa de Lula. São eles os ministros da Justiça, Flávio Dino, e o da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.

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