Política
Estevam Costa / PRPublicado em 28/12/2022, às 07h06 Vinícius Dias
Presidente em final de mandato, Jair Bolsonaro (PL) vai fazer uma viagem para os Estados Unidos para não passar a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fará sua cerimônia de posse no próximo domingo (1°).
Bolsonaro irá viajar sem a presença de sua esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro. O final de mandato vem abrindo o que o colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles, classificou como "um pote de cobras e largatos".
Uma das vítimas da peçonha foi a própria primeira-dama, chamada de “equivocada”, “teimosa”, “melindrada”, “má companheira”, “medíocre” e “falsa crente” por um auxiliar próximo a Bolsonaro, conhecido por ser de pouca fala e muita lealdade ao atual presidente.
Os motivos para as ofensas são diversos, entre ele a decisão de Michelle em não acompanhar o marido nos EUA.
“Patético. Ela não vai porque não quer ir, porque não é e nunca foi companheira. É uma teimosa, equivocada, melindrada, medíocre. Nos momentos mais importantes, ela não quis ajudar”, diz o interlocutor.
“Ela sempre agiu para separar o presidente dos filhos. Por várias vezes, quando precisamos, ela não se dispôs a contribuir com o governo. Na pandemia, por exemplo, surgiu a ideia de ela entregar respiradores, de visitar hospitais, mas ela não topou, mesmo sabendo que isso era importante [para Bolsonaro]", dispara.
De acordo com o aliado, Bolsonaro queria a companhia de Michelle aos EUA, mas ela recusou. "“Seria bom que ela fosse, e que a filha deles (Laura, de 12 anos) também fosse. É a primeira viagem para fora depois da derrota, e é um momento importante para ele. Mas a Michelle se nega. Ela não é nada disso que tenta mostrar ao público. É uma pessoa má, uma falsa crente”, afirmou o auxiliar, que falou sob condição de anonimato ao site.
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