Trabalhadores da Bahiagás protestam na Câmara de Salvador contra possibilidade de privatização

Dois representantes de uma comissão de trabalhadores da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) realizaram um pronunciamento, na segunda-feira (23), na Tribuna Popular, no plenário da Câmara Municipal de Salvador (CMS).

Apulchro Dalto Motta Filho e Alfredo Santos Júnior defenderam a interrupção de um suposto processo de venda das ações do Governo do Estado da Bahia. Atualmente, ela é uma empresa de economia mista.

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De acordo com a dupla, o governo contratou uma empresa no valor de R$ 4 milhões para fazer um estudo sobre a privatização da Bahiagás. Apulchro Dalto Motta Filho afirmou que “a Bahiagás foi fundada pelo Governo do Estado da Bahia na década de 90, e a partir de então, até os dias atuais, houve muito investimento em infraestrutura e capacitação interna”. Segundo ele, não há motivos para vender a Bahiagás.

Diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica e Farmacêutica do Estado da Bahia (Sindiquímica), Alfredo Santos Júnior afirmou que “a Bahiagás é uma empresa extremamente lucrativa”. “Trata-se da segunda empresa de gás que mais gera lucros no Brasil. E a Bahia conta com o segundo gás mais barato do país”, completou.

Já o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) frisou que “sem a Bahiagás não haveria o Polo Petroquímico”. Conforme ele, sem a empresa a Bahia não contaria com um projeto de diversificação da indústria para o interior do estado.