Política
Publicado em 25/11/2022, às 18h50 Cadastrado por ES
Observadores da Transparência Eleitoral (TE) apresentou, em um relatório parcial sobre as eleições brasileiras de 2022, suas primeiras conclusões sobre os dois turnos em outubro deste ano. De acordo com a organização, o resultado das eleições precisa ser “respeitado pelos atores políticos e pelos partidos políticos”.
“Eventual contestação deve ser baseada em fatos e em provas de desvios, unicamente através de vias institucionais existentes”, escreveu a organização, que esteve em 15 estados, 54 cidades e quatro países acompanhando a eleição brasileira, analisando 653 seções eleitorais.
Em uma democracia, a aceitação dos resultados é um dos pilares principais que elevam o valor da soberania popular”, continuou.
Além disso, TE apontou que “foi visível o aumento de fluxo de desinformação, que fez com que a autoridade eleitoral tivesse que tomar providências inéditas para, ao menos, tentar controlar a situação.”
No documento, os observadores declararam endossar as ações de censura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A TE Brasil se manifesta no sentido de que não é possível utilizar-se destas estratégicas que confundem a sociedade sob o pretexto do exercício da liberdade de expressão”, escreveram.
A TE concluiu dizendo que a liberdade de expressão deve ser de todos e “não pode ser utilizada como ferramenta de opressão de setores da sociedade mais vulneráveis”.
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