Política

Líder do governo na Câmara Municipal sai em defesa do projeto do IPTU de Bruno Reis

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Câmara Municipal discutiu, em audiência pública nesta sexta-feira (25), o projeto enviado pelo prefeito Bruno Reis  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 25/11/2022, às 17h14   Cadastrado por Eduardo Dias


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Líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Paulo Magalhães Júnior (União Brasil) saiu em defesa do projeto do IPTU da capital baiana, enviado pelo prefeito Bruno Reis (UB) à Casa, que tem recebido críticas de vereadores de oposição, inclusive de Edvaldo Brito, que é advogado tributarista.

Durante audiência pública na CMS que discutiu o projeto do IPTU, nesta sexta-feira (25), a advogada e colaboradora do Movimento IPTU Justo Salvador, Linéia Ferreira Costa, disse ao BNews que as distorções relacionadas com o imposto são de conhecimento da secretária da Fazenda da capital baiana, Giovanna Guiotti Victer. Já Edvaldo Brito, criticou duramente o reajuste proposto de 11% para o imposto municipal.

Em defesa do projeto, Paulo Magalhães afirmou que a bancada tenta tumultuar e criar factóides sobre o tema. "Querem tumultuar, como sempre fazem quando esse assunto é discutido. O prefeito já falou que não vamos ter aumento de IPTU. O que a prefeitura já faz há oito anos é aplicar a inflação do período; apenas isso", apontou.

O vereador lembrou, inclusive, que o projeto que tramita atualmente na Câmara limita esta correção do tributo à inflação pelos próximos dois anos, além de atualizar a faixa de isenção do imposto para a população de baixa renda.

"O projeto faz justiça tributária, já que a partir de agora ficarão isentos do IPTU imóveis até R$ 125 mil", disse.

O líder do governo também destacou que, ao contrário do que diz a oposição, Salvador não tem o maior IPTU do Brasil e disse que a gestão municipal está sempre aberta ao diálogo no debate de qualquer projeto de sua autoria no Legislativo. 

"Somos a quarta maior capital do país e estamos na 12ª posição na lista de maiores IPTUs per capita do país. No entanto, estaremos sempre atuando com a convicção de manter o que vem sendo praticado em relação ao IPTU na cidade. Quem pode, paga mais. Quem pode menos, paga menos. E quem não pode, não paga nada", concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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