Política
Publicado em 01/02/2023, às 21h37 - Atualizado às 22h49 Cadastrada por Letícia Rastelly
Rodrigo Pacheco conseguiu se reeleger (PSD-MG) presidente do Senado, nesta terça-feira (1º), com o peso do apoio de presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entretanto, outros fatores conduziram o mineiro a posição, segundo a coluna de Malu Gaspar, de O Globo.
De acordo com a publicação, aliados e inimigos políticos de Pacheco concordam que o engajamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha pode ter produzido o efeito contrário ao esperado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tirando votos do adversário ao associar sua imagem à do ex-ocupante do Palácio do Planalto.
“Com Marinho no comando do Senado, Bolsonaro voltaria para o jogo. Marinho seria um fiel da balança para negociar uma volta pacífica do ex-presidente para o Brasil”, disse um aliado bolsonarista à coluna.
Outro motivo para a recondução de Pacheco foi a repercussão do ataque golpista aos três poderes, ocorrido em 8 de janeiro. “Uma eventual vitória do Marinho ia tensionar o ambiente neste início de governo Lula. Tudo que precisamos agora é do contrário: distensionar e relaxar as coisas”, afirmou um senador do PSD.
Terceiro fator seria a máquina estatal, que loteou cargos. “O jogo foi bruto e nada republicano. É difícil competir com o peso da máquina”, disse o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Ele, inclusive, havia desistido da candidatura para apoiar Marinho.
Para os bolsonaristas, o fato da votação ser secreta, contribuiu para o resultado.
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