Política
Publicado em 13/06/2022, às 19h29 Redação BNews*
O vereador Carlos Muniz está sendo acusado de praticar infidelidade partidária ao tentar deixar o PTB sem justa causa e deve perder o mandato. Foi o que decidiu em sessão, nesta segunda-feira (13), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
O parlamentar havia entrado com uma ação na Corte requerendo a justa causa para a desfiliação do partido, mas sofreu uma derrota por 4x3. Agora, é esperada a publicação de acórdão para que Muniz perca o mandato e o PTB vá à Justiça pedir o cargo do vereador.
Desta forma quem deve assumir é o suplente Alex Alemão, terceiro na lista nas eleições de 2020. Eleito na base do prefeito Bruno Reis (União Brasil), Muniz decidiu acompanhar o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior (MDB), que passou a apoiar o PT no estado.
Porém, a sigla se manteve na base de Bruno na capital baiana, o que fez o TRE-BA levar em conta o fato de Muniz ter cometido infidelidade partidária. Vale lembrar que o edil foi eleito vice-presidente da Câmara no polêmico pleito que terminou com a reeleição do emedebista.
Em contato com o BNews, o edil rebateu as acusações. "Se pedir autorização para sair do partido é infidelidade estou em apuros Não faço nada sem antes consultar ou ter autorização", declarou. Ele ainda acusou a imprensa de estar "recebendo material de pessoas que torce contra" o mandato dele. "Não pratiquei infidelidade alguma e sim fui perseguido o tempo todo pelos dirigentes do partido principalmente o presidente nacional", finalizou. Ele afirma que vai recorrer da decisão.
*Com colaboração de Henrique Brinco, Yuri Abreu e Eduardo Dias
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