Vereador Gabriel Monteiro exibia vídeos de sexo com menores como se fossem troféus, revela assessor

Acusado de assédio sexual por ex-funcionários, após o vazamento de um vídeo íntimo mantendo relações sexuais com uma jovem de 15 anos, Gabriel Monteiro recebeu novas acusações durante o depoimento de um assessor. O rapaz afirmou à polícia que o chefe mostrava vídeos de sexo dele com menores se exibindo.

“Gabriel tinha o hábito de ficar exibindo vídeos íntimos, dele mantendo relações sexuais com outras mulheres, maiores ou menores de idade, como se fossem ‘troféus’”, depôs.

SOLTOU O VERBO

Jojo Todynho abre o jogo sobre processo movido por colega da faculdade: “está achando que vai tirar alguma coisa”

ASSISTA

VÍDEO: Davi manda indireta em meio às polêmicas e fim do relacionamento com Mani

“Ele ia exibir os vídeos para todos, chegava nos seguranças, depois ia nos assessores. Dava para ver que ele tinha prazer em se exibir e se vangloriar”, completou. 

Gabriel afirma que dois ex-assessores foram responsáveis pelo vazamento do vídeo e os acusa de traição. O vereador e a garota prestaram depoimento na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e afirmaram que tanto a relação sexual quanto a gravação foram feitas com consentimento. 

Leia mais:

• Gabriel Monteiro se pronuncia após denúncia de assédio sexual no Fantástico; confira
• Ex-funcionários acusam vereador Gabriel Monteiro de assédio sexual, aponta Globo
• Gabriel Monteiro classifica vídeo que em que cita gays de 'experimento social'

O youtuber  afirmou que a jovem lhe disse que era maior de idade, mas o depoimento do funcionário negou a versão dada por ele. “Até porque ele tinha o hábito de fazer brincadeiras, dizendo que iria abrir uma creche e que mulheres de 20 anos de idade já seriam velhas”, disse.

Outro assessor também negou a afirmação de Gabriel e disse que ele sabia que a adolescente era menor de idade, que falava “pra todo mundo” que a menina tinha 15 anos e que costumava dizer: “Minha novinha está me esperando”.

Segundo o G1, a TV Globo apurou que outro assessor relatou que a adolescente “tinha o hábito de estudar na casa de Gabriel com o uniforme da escola” e que já levou uma pílula do dia seguinte na casa da adolescente.

Durante o depoimento, o funcionário ainda alegou que Gabriel ganhava cerca de R$ 300 mil por mês com as visualizações em seu canal no Youtube. “O Gabriel não ligava para a política, não tinha ideais políticos, tudo dele era focado na monetização, era produzir vídeos para ganhar dinheiro no YouTube, então as pautas eram sempre para produzir vídeos”, declarou.

Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão!