Política

Vereadora critica "falta de transparência" da Prefeitura após aprovação de empréstimos

Vereadora explicou que um ofício foi enviado à Segov, solicitando informações de como o dinheiro será utilizado - Edvaldo Sales | Bnews
Bnews - Divulgação Vereadora explicou que um ofício foi enviado à Segov, solicitando informações de como o dinheiro será utilizado - Edvaldo Sales | Bnews
Alex Torres e Edvaldo Sales

por Alex Torres e Edvaldo Sales

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Publicado em 06/12/2023, às 19h23 - Atualizado às 19h42


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A vereadora Laina Crisóstomo (Psol) se manifestou sobre a aprovação de empréstimos milionários para a gestão municipal de Bruno Reis (União Brasil). A decisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (6), pela Câmara Municipal de Salvador (CMS).

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No total, serão destinados cerca de R$ 860 milhões para aquisição de ônibus elétricos e convencionais, para o Programa Salvador Capital Afro e a contratação da operação de crédito externo, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A edil questiona, principalmente, a falta de acesso aos relatórios que chegam à CMS e a demora da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) de entregar os documentos necessários.

"Na verdade, existe compromisso do presidente, na sessão do dia 29 de novembro, de votar apenas os projetos do Executivo se houvesse o envio dessas planilhas, que já solicitamos há muito tempo. A gente não consegue avaliar os danos e nem os benefícios do que foi o último subsídio votado. A promessa de Bruno Reis era que o aumento de 30 centavos era para aumentar frota, mas agora pega empréstimo para compra de ônibus? Então é uma incoerência muito grande, algo muito estranho", afirmou. 

Por conta do atraso na chegada dos documentos, o presidente Carlos Muniz chegou a cogitar não votar os projetos propostos pela prefeitura. Para Laina, o episódio evidencia ainda mais a falta de transparência da gestão municipal. 

"Quando a gente precisa ter uma ação do presidente da CMS ameaçando não votar PL do Executivo até a chegada das planilhas, significa que a população não sabe como está sendo utilizado o orçamento público para as empresas de transporte, mas também para todas as demais coisas. Então quando tocamos no assunto do empréstimo, como do projeto Salvador Capital Afro, por exemplo, a gente não sabe o que será executado. Ninguém sabe cronograma, lugar que será beneficiado... são R$ 350 milhões para uma ação que não sabemos como funciona", completou. 

Por fim, a vereadora explicou que um ofício foi enviado à Segov, solicitando informações de como o dinheiro será utilizado. Ela relata que situações como essa ocorrem desde o primeiro ano de mandato. 

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