Política

VÍDEO: Presidente da Associação dos Agentes de Saúde manda recado para Bruno Reis

Foto: Dinaldo Silva/ BNews
Associação dos Agentes de Saúde está acampada em frente à prefeitura e protesta contra medidas de Bruno Reis  |   Bnews - Divulgação Foto: Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 07/10/2022, às 10h08   Thiago Conceição e Vinícius Dias


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Presidente da Associação dos Agentes de Saúde, Ivando Antunes revelou detalhes das reivindicações da categoria, que está acampada em frente à prefeitura de Salvador há 27 dias em protesto contra o prefeito Bruno Reis (União Brasil).

"Nossa reivindicação é que o prefeito Bruno Reis cumpra a Emenda Constitucional 120, que estabeleceu um piso salario de R$2424, o repasse é feito mensalmente pelo Governo Federal à prefeitura de Salvador, que ainda paga o salário da gente em R$877", explica o presidente.

Ele complementa: "O que está em discussão com o município são nossas gratificações conquistadas ao longo do tempo: a exemplo de insalubridade, adicional de tempo de serviço, coisas que qualquer trabalhador tem direito. O prefeito quer tirar nossas gratificações, pegar o dinheiro do governo federal e pagar nosso salário. Isso a gente não admite".

O prefeito de Salvador está em pé de guerra com a categoria e diz que o aumento com as gratificações será danoso para os cofres públicos. 

"Aqui, a gente já paga, com as gratificações, o salário acima do piso. Os salários e as gratificações dos enfermeiros de Salvador colocam a gente como uma das melhores remunerações do Brasil, não há preocupação nossa em relação ao piso. O que é preciso ter consciência é que não é possível ter o piso e as gratificações com base no novo piso, aí esses salários são impagáveis", disse Reis ao BNews, durante entrega de obras da primeira etapa do Novo Mané Dendê, no Subúrbio da capital baiana, no início de setembro.

Com os agentes comunitários de saúde e endemias, Bruno Reis vive dias difíceis, já que a categoria, segundo o gestor, pressiona a prefeitura a aumentar 242% do salário dos profissionais que, hoje, recebem de R$ 1,9 mil. A proposta foi derrubada pela Câmara de Vereadores de Salvador (CMS). A gestão municipal, por sua vez, apresentou um projeto com um aumento de 74%.

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