VÍDEO: Robinson Almeida critica postura de Bruno Reis sobre construção de espigões: 'Se escondendo em uma legislação inconstitucional'

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) marcou presença, na manhã deste sábado (2), no evento de entrega contenção de encostas ao lado do governador em exercício, Geraldo Júnior. Na oportunidade, o petista, que enalteceu as inaugurações das obras, também aproveitou para detalhar o processo de escolha do nome da sigla para concorrer nas eleições em 2024.

Segundo o deputado, a expectativa é ter uma definição ainda em 2023, assim que o governador Jerônimo Rodrigues retornar de Dubai, onde participa, ao lado do presidente Lula (PT), da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28).

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"Estamos reunindo com o PCdoB, o PV e o PT e colocando esse debate da necessidade da gente discutir a unificação em uma candidatura da federação, para que a gente possa ajudar o governador Jerônimo a fazer a definição do candidato que vai representar o grupo de Lula e de Jerônimo aqui nas próximas eleições. A federação tem uma força política social eleitoral significativa em Salvador, é a maior bancada de vereadores, com sete vereadores, tem presença nos movimentos sociais da cidade, sindical de juventude, negro, mulheres, habitação, no movimento cultural, na intelectualidade, certamente é legítima a sua reivindicação de liderar o grupo do governador aqui na cidade", disse.

Questionado sobre a construção dos espigões na praia do Buracão, no bairro do Rio Vermelho, Robinson foi cético e criticou a postura de Bruno Reis. O prefeito afirmou, na última quinta-feira (30), que “se estiver na lei autorizando, infelizmente vai ter que sair [a obra] porque a lei estabelece que pode sair”.

"O prefeito está se escondendo em uma legislação que é inconstitucional. É inconcebível que a praia do Buracão, no bairro tradicional do Rio Vermelho, tenha uma construção de espigões de 18 andares que vai provocar um sombreamento na sua areia. Vai transformar Salvador, pelo menos naquela localidade, no novo Camboriú. E vai perder um dos grandes atrativos que aquela região tem, que é oferecer uma praia, um ponte da cidade, considerado dos mais calmos e mais tranquilos, e uma repercussão urbanística para quem mora no Rio Vermelho, com um adensamento de três torres. Essa lei foi um jabuti colocado na Câmara de Vereadores, uma matéria que permite que os construtores, que o setor imobiliário possa edificar em ruínas sem obedecer estudos de impacto de vizinhança e estudos de sombreamento", finalizou.