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VÍDEO: 'Todo o mundo achava que eu estava eleita', diz Fabíola Mansur ao pregar cautela em eleição de Aline Peixoto para o TCM

Imagem VÍDEO: 'Todo o mundo achava que eu estava eleita', diz Fabíola Mansur ao pregar cautela em eleição de Aline Peixoto para o TCM
Fabíola Mansur fez 58 mil votos, mas não conseguiu se reeleger deputada estadual; ela reassumiu como suplente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/03/2023, às 11h32   Vinícius Dias


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Devagar com o andor porque o santo é de barro. O ditado muito repetido pelos mais velhos ao pedir cautela foi a tônica da deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) ao comentar a votação para o conselho do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que acontece nesta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA).

A votação, secreta, deve consagrar Aline Peixoto, ex-primeira dama da Bahia, como a nova conselheira da casa. Um pleito que gerou muita polêmica nos bastidores e holofotes da política.

Quem concorre com Aline é o ex-deputado estadual Tom Araújo (União Brasil). Tradicionalmente, a vaga é ocupada por um membro da Casa e esse foi o motivo da divergência inclusive dentro do próprio Partido dos Trabalhadores (PT), com o senador Jaques Wagner (PT) saindo contra a postura de seu afilhado político, Rui Costa (PT), principal patrocinador e articulador da candidatura de Aline nos bastidores.

Questionada sobre a possibilidade de traições por conta do constrangimento a deputados que é mencionado nos bastidores, Fabíola Mansur negou que teme.

"Eu não acredito [em zebra], estou muito confiante. Claro que a eleição é só depois das urnas fechadas, mas eu acredito na articulação de nosso líder Rosemberg, na palavra dos deputados que vêm demonstrando apoiar a candidatura de Aline ao TCM, o processo de sabatina dos dois candidatos foi bem democrático, que foram comprovadamente qualificados regimentalmente pra esse cargo. Eu acredito na palavra dos deputados que já se manifestaram, inclusive, alguns, publicamente", iniciou.

A deputada utilizou o seu próprio exemplo para pedir cautela no clima de oba-oba. Deputada estadual influente, ela fez 58 mil votos e não conseguiu se eleger pelo seu partido. Assumiu o mandato como suplente, após Angelo Almeida (PSB) assumir secretaria dentro do governo de Jerônimo Rodrigues (PT).

"Eleição pode ter surpresa. Eu própria sou um exemplo disso: todo o mundo achava que eu tava eleita e no final não tava. A gente tem que ter respeito ao voto, que é secreto, temos que ter respeito à democracia e não cantar vitória antes. Mas acredito que as pessoas que estão demonstrando apoio não vão voltar atrás."

Classificação Indicativa: Livre

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