Política

Wagner se manifesta sobre possibilidade de assumir lugar de Rui Costa no ministério de Lula

André Fofano / Divulgação
Senador petista comentou sobre chance de assumir ministérios importante do governo Lula  |   Bnews - Divulgação André Fofano / Divulgação

Publicado em 10/07/2023, às 16h06   Cadastrado por Lula Bonfim



O senador Jaques Wagner (PT-BA) comentou, na tarde desta segunda-feira (10), a possibilidade dele assumir algum dos mais importantes ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Questionado na GloboNews sobre a chance dele assumir a Casa Civil no lugar de seu aliado baiano, o ministro Rui Costa (PT), ou até o Ministério da Fazenda, com a ida de Fernando Haddad (PT) para outro posto, Wagner desconversou.


“Eu brinco sempre com as pessoas que, quando você realiza bem, com sucesso, a sua tarefa, além do ‘muito obrigado’ e do ‘parabéns’, vem a encomenda de novas tarefas. Como nosso grupo político se saiu bem, com cinco eleições, e a gente conseguiu uma linha de trabalho com responsabilidade fiscal, então as pessoas acham que a gente pode realizar qualquer tarefa”, se esquivou Wagner.


Na sequência, o senador pela Bahia comentou que prefere continuar atuando no Congresso Nacional, auxiliando o governo federal nas articulações políticas junto aos parlamentares.


“Eu disse ao presidente Lula que quero ajudar o governo naquilo que eu sei fazer melhor, que é articulação política. E ele acabou pedindo pra eu ficar na liderança do governo no Senado”, afirmou Wagner.


“Sinceramente, não estou almejando ministério. Eu gosto de fazer o que estou fazendo e entendo que contribuo para isso. Prefiro prestigiar os ministros, inclusive o ministro Rui Costa, da Casa Civil, e ajudá-los no Congresso”, continuou.


Na manhã desta segunda, em outra entrevista, Wagner admitiu desentendimentos com Rui Costa, mas afirmou que “está tudo bem” entre os dois, que se conhecem desde os anos 1980, quando atuavam em conjunto no movimento sindical do Polo Petroquímico de Camaçari.


Wagner também demonstrou, durante entrevista na emissora, simpatia à recondução do atual procurador-geral da República, Augusto Aras. Para o senador petista, a gestão dele à frente do Ministério Público Federal (MPF) foi importante para o combate do ativismo judicial.


“Eu sou obrigado a dizer aqui que reconheço que o trabalho que o atual procurador-geral fez, depois de um período complicado que vivemos, de uso do ativismo judicial para caçar pessoas e reputações”, avaliou o senador.


Apesar do elogio ao baiano Augusto Aras, Wagner preferiu não declarar apoio à recondução do procurador-geral, ressaltando que a decisão será de Lula, que, na avaliação do senador, não é obrigado a seguir a indicação de lista tríplice encaminhada pelos membros do MPF.

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