Política
O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, vem dando sinais a pessoas próximas de que pode ir à Polícia Federal (PF) revelar quem foi que solicitou a recompra do Rolex dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.
Wassef será um dos oito que vão depor na próxima quinta-feira (31) aos investigadores sobre o caso das joias de maneira simultânea. Em coletiva concedida há duas semanas, sobre a compra do Rolex, o advogado admitiu ter comprado o relógio em uma loja nos Estados Unidos para entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU). No entanto, ele negou ter feito a aquisição a um pedido de Jair Bolsonaro ou do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
“Sim, fui aos Estados Unidos e comprei o Rolex. O motivo de eu ter comprado esse relógio: não foi Jair Messias Bolsonaro que me pediu. Meu cliente Jair Bolsonaro não tem nada a ver com essa conduta, que é minha, e eu assumo a responsabilidade. Eu fui, eu assumo, eu comprei”, disse o advogado na oportunidade.
De acordo com a publicação, Wassef dá indícios de que deve revelar quem é o “mandante” da compra. Na mesma entrevista, ele foi perguntado porque comprou o relógio e disse que só iria dar essa informação à PF ou após ter acesso ao inquérito.
Segundo o relatório da PF, enquanto Wassef recuperava o Rolex, Mauro Cid também resgatava em outra loja nos EUA itens do conjunto de ouro branco que Bolsonaro recebeu como chefe de Estado.
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