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Mais de 1,2 milhão latinhas de cervejas foram apreendidas no Carnaval

Publicado em 19/02/2015, às 13h59   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Triplicou. Durante o Carnaval de Salvador, a apreensão de latinhas de cerveja de marcas que não patrocinam a festa foi três vezes maior do que em 2014. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, mais de 1,2 milhão unidades foram apreendidas. 
Neste ano, o Grupo Petrópolis, dono da Itaipava, teve exclusividade no circuito do Campo Grande e Pelourinho. Já a Brasil Kirin, da Schin, ficou com o Barra-Ondina. Para ter a exclusividade, cada cervejaria pagou R$ 10,5 milhões para a Prefeitura de Salvador — cerca de 73% dos R$ 28,8 milhões em patrocínio arrecadados para a festa.
Cerca de 80% das apreensões são de produtos da Ambev (dona das marcas Skol e Brahma) - que patrocinou apenas blocos e camarotes no Carnaval da capital baiana. Procurada pela Folha, a Ambev informou que “respeita as determinações da prefeitura quanto à comercialização de produtos em áreas não autorizadas” e que “treina seus funcionários e parceiros para seguir as normas pré-estabelecidas”.
Afirmou ainda que “os pontos de venda fixos situados dentro dos circuitos, como bares e restaurantes, são liberados para vender os produtos da companhia” e que “esses pontos de venda seguem regras específicas, como horário determinado para abastecimento, e não são autorizados a realizar vendas no atacado.” Os produtos confiscados serão liberados mediante uma multa de R$ 1 por latinha, paga pelo dono da mercadoria apreendida.

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