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Novamente, Rio Vermelho vira palco do caos. Vandalismo foi registrado. Assista

Publicado em 05/09/2016, às 06h51   Redação Bocão News


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Mais um noite de caos e baderna foi registrada no Rio Vermelho, no sábado (3). De acordo com a prefeitura, ontem, além do barulho e desordem no local, atos de vandalismo foram registrados. Os piquetes do passeio próximo ao Teatro do Sesi foram os alvos. Conforme a prefeitura, este ano a cidade já acumula um prejuízo de mais de R$ 3 milhões com a ação dos vândalos.
Entretanto, ainda não há uma ação efetiva que combata a situação que vem se repetindo no bairro. Nos fins de semana, dezenas de pessoas se reúnem nas calçadas e com som alto, estão tirando a tranquilidade do lugar. Na noite de ontem, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) chegou a enviar fiscais para combater a ação irregular de ambulantes. Mas, ainda assim, um vídeo mostra que o caos está longe de acabar.
Em conversa com o Bocão News no sábado (3), a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, afirmou que todo fim de semana há uma operação para organizar o fluxo de carros e pessoas no Rio Vermelho. São órgãos da prefeitura (Semop, Transalvador e Sucom) e do governo do estado (Polícia Militar) com ações específicas. A secretária ressaltou que a pasta tem responsabilidade principalmente com os ambulantes do local. “O Rio Vermelho virou point da moda com uma sequência de bares que atraem muitas pessoas. É natural que as pessoas se encontrem lá. Estamos mapeando alguns ambulantes tradicionais na área para que eles trabalhem com equipamentos adequados”.
Dentre as 10 ações definidas pelos órgãos responsáveis está a proibição da saída de garrafas de vidro em bares e rastaurantes para a via pública por questão de segurança. A Sucom terá a responsabilidade de notificar os estabelecimentos. Outro ponto observado é a venda de bebidas alcoólicas em carros comuns. Segundo a pasta, eles serão enquadrados como food trucks e deverão respeitar a legislação específica. “Estamos atentos, trabalhando em conjunto com a associação de moradores para conduzirmos com sabedoria e de forma holística, já que o Rio Vermelho sempre foi um bairro boêmio”.
O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, também reforçou a tese de que não se pode cercear o direito das pessoas de frequentarem locais públicos. “De fato está acontecendo uma grande concentração de pessoas ali, mas não podemos reprimir a população. No que compete a prefeitura, estamos nos reunindo semanalmente para definirmos as melhores estratégias para garantir o bem estar de todos”. Segundo Muller, agentes do órgão organizam o trânsito todos os fins de semana, sem maiores ocorrências.
Assista


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Publicada no dia 4 de setembro de 2016, às 11h13

Classificação Indicativa: Livre

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