Bahia arranca virada histórica e afunda o São Paulo na crise

O Bahia arrancou uma virada histórica diante do São Paulo na noite deste sábado. Depois de estar perdendo por 3 a 1 até os 25min da etapa final, a equipe de Joel Santana virou o marcador, para delírio dos mais de 30 mil torcedores que lotaram o Pituaçu.

Com o resultado, o Bahia acabou com um jemu de um mês sem vitórias no Brasileiro, enquanto o São Paulo ampliou o seu para nove partidas.

O Esquadrão mantém-se na 15ª colocação, agora com 39 pontos, já que o Atlético-MG venceu o Grêmio, por 2 a 0, e segue com a mesma pontuação, mas com maior número de triunfos.

Já o São Paulo, com 50 pontos, despencou para a oitava colocação. Foi superado pelo Figueirense, que bateu o Botafogo no Engenhão por 1 a 0 e foi a 53.

O Bahia não jogou bem no primeiro tempo e o São Paulo abriu a contagem aos 22min: Wellington aproveitou a falha da zaga anfitriã, deu um chapéu em Diones e mandou de perna direita, marcando um golaço.

No segundo tempo, o técnico Joel Santana trocou o atacante Gabriel por Júnior. E logo no segundo minuto m campo a alteração surtiu efeito: Júnior serviu Souza, que bateu no canto esquerdo de Douglas e empatou a partida.

Mas a exemplo do que já havia ocorrido na última rodada, contra o Figueirense, os tricolores não tiveram nem tempo para comemorar o primeiro gol. Logo na saída de bola Lucas recebeu da entrada da área e mandou a bola no ângulo, sem chance para Marcelo Lomba, recolocando o Tricolor paulista em vantagem.

Aos 14min, Joel Santana foi xingado de burro pela torcida do Bahia ao tirar Magno de campo para promover a entrada de Lulinha. A torcida, queria a saída de Diones, e ficou ainda mais na bronca com o time quando Cícero, em cobrança de falta marcou o terceiro gol do São Paulo.

Aos 22min, Júnior mandou a bola na trave de Douglas e aos 24min Joel calou os críticos, ao trocar Diones por Nikão: em seu primeiro lance na partida, o ex-rubro-negro arrancou em contra-ataque e serviu Lulinha, que marcou o segundo gol do Bahia, reacendendo a esperança da torcida.

Na base da pressão e da garra, o Bahia chegou ao empate. Aos 29min, Marcos cruzou da direita, mas Fahel não alcançou. A bola foi parar nos pés de Souza, que voltou a cruzar para o volante desta vez testar com força e estufar as redes do São Paulo.

A galera foi ao delírio aos 38min, quando Júnior lançou Nikão, mas Luís Eduardo tentou cortar e acabou marcando contra. Apesar da euforia da torcida, o bahia teve nervos de aço para cozinhar o adversário em banho maria e conquistar um triunfo marcante.