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Jovem Pan demite Rodrigo Constantino após colunista dizer que não denunciaria estupradores da filha

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Ao comentar sobre o caso da influenciadora Mariana Ferrer, comentarista disse que denunciaria criminosos dependendo da postura da vítima  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 04/11/2020, às 17h20   Redação BNews


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O comentarista Rodrigo Constantino foi demitido pela rádio Jovem Pan na tarde desta quarta-feira (4). As informações são do site "Na telinha", associado ao portal de notícias UOL.

Durante transmissão ao vivo, ao comentar sobre o caso da influenciadora Mariana Ferrer, Constantino afirmou que denunciaria os estupradores de uma filha sua dependendo da postura da garota.

"Se ela chegar em casa algum dia e disser: 'Pai, fui estuprada'. [Eu diria] Me dá as circunstância. 'Fui para um festinha, eu e as minhas amigas, tinham 18 homens e nós bebemos muito e... eu estava ficando com dois caras. Acabei dormindo lá e fui abusada'. Ela vai ficar de castigo feio e eu não vou denunciar um cara desses para a polícia", opinou.

Para o colunista, a postura hipotética descrita seria condenável e lamentou que não se possa mais dizer que existe "mulher decente ou piranha". Após a recepção negativa do que disse, no Twitter, Constantino disse que sua fala foi distorcida e que a Jovem Pan não aguentou a pressão que sofreu nas redes em virtude do episódio.

"Vcs venceram uma batalha, parabéns! A pressão foi tão grande sobre a Jovem Pan, distorcendo claramente minha fala, que não resistiram. Não os culpo. É do jogo. Quem me conhece e quem viu de fato sabe que eu jamais faria apologia ao estupro! Mas desde já estou fora da Jovem Pan", escreveu.

Também de acordo com a publicação, a emissora se manifestou por meio de nota repudiando o comentário de Constantino. "Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e não representam a opinião do Grupo Jovem Pan. No caso de Mariana Ferrer, defendemos que a vítima não deve ser responsabilizada, apesar do respeito que todos nós devemos ter de decisões judiciais", acrescentou.

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