Publicado em 13/10/2012, às 12h33 Redação Bocão News
O Tribunal de Contas dos Estados (TCE) deu um prazo de 60 dias para a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) instaurar uma sindicância interna e apurar os fatos apontados no relatório de auditoria referente a 2011. O documento indica indícios de superfaturamento nos códigos de barra adquiridos para a Cesta do Povo. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (12), pelo jornal A Tarde.
Um dos questionamento é sobre a venda de cervejas. Os auditores descobriram que algumas lojas estão vendendo o produto do atacado, o que fere o estatuto da empresa. A loja de Senhor do Bonfim, segundo os auditores, teria vendido 18 mil latinhas em um único dia. As bebidas estariam sendo vendidas a comerciantes da região.
A ação é considerada uma afronta ao objetivo social da Cesta do Povo, que é o de cobrir as necessidades básicas da população. Ainda de acordo com os auditores, foi registrada também a falta de documentos comprobatórios do término das obras da loja do bairro de Sete Portas, hoje fechada.
Segundo o relatório, apesar dos repasses em torno de R$ 37,4 milhões do Estado, algumas lojas estão fechadas e em má conservação. O presidente da Ebal, Reub Celestino, disse à publicação desconhecer os códigos de barra com sobrepreço e afirmou ainda que o último repasse ocorreu em agosto de 2011.
Questionado sobre a venda das cervejas no atacado, ele afirmou que não tem como impedir que o consumidor compra a quantidade que quiser. Sobre a loja fechada em Sete Portas, a justificativa foi que a Ebal ficou sem dinheiro para finalizar o projeto.
Matéria originalmente publicada às 21h12 do dia 12/10.
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