Cidades

Feira de Santana: Colégio onde estuda filhos de mulher infectada por coronavírus cobra posição de órgãos públicos

Reprodução/Google Maps
Sesab informa que não nenhuma conduta restritiva ao convívio social de pessoas assintomáticas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Maps

Publicado em 07/03/2020, às 17h29   Aina Kaorner


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O Colégio Helyos, situado no município de Feira de Santana, onde foi registrado o primeiro caso de infecção por coronavírus (Covid-19) na Bahia, cobrou um posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) sobre como a instituição deve proceder, por conta da paciente infectada ser mãe de duas crianças que estudam na escola.

Segundo um comunicado divulgado pela diretoria da escola, nas redes sociais, neste sábado (7), a mãe das crianças foi solicitada a realizar exames para a confirmação do vírus, ao chegar de Roma, na Itália. Na última segunda-feira (2), a mulher teria apresentado um laudo com resultado negativo, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), por conta disso, foi autorizada a frequentar escola com as crianças.

Na última sexta-feira (6), a mulher foi notificada que o exame de contraprova deu positivo, sendo ela portadora assintomática do vírus.

“O colégio tem solicitado a órgão das secretarias de Saúde as orientações da secretaria de saúde as orientações pertinentes ao caso. As crianças são também portadoras? Outras pessoas que as conduziram ao colégio também foram infectadas? Quais as recomendações pertinentes? Aguardamos essas manifestações por escrito”, questionou a direção da escola.

Procurada pelo BNews, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que a escola deve procurar a vigilância Municipal de Feira de Santana, mas ressaltou que não nenhuma conduta restritiva ao convívio social de pessoas assintomáticas, mesmo aquelas que entraram em contato com portadores de Covid-19, é respaldada pela Sesab, Ministério da Saúde ou Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “Essas pessoas devem ser mantidas em monitoramento quanto ao desenvolvimento de sintomas respiratórios”, ressaltou o secretário Fábio Vilas-Boas.

Segundo comunicado divulgado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), “não há suporte técnico ou legislação sanitária que ampare a orientação de proibir entrada de alunos ou exigir quarentena a pessoas que tenha viajados para países com registro de infecção pelo vírus”.


Veja, na íntegra, comunicado divulgado pela escola:

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