Justiça

Viúva de Adriano da Nóbrega fecha delação premiada com Ministério Público

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Júlia ficou foragida e a prisão preventiva foi decretada, porém, foi reduzida a prisão domiciliar  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais

Publicado em 08/07/2021, às 13h49   Redação BNews


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Júlia Emílio Mello Latufo, viúva do capitão miliciano Adriano da Nóbrega, que morreu no ano passado na Bahia, está negociando com procuradores uma delação premiada com o Ministério Público Federal e estadual do Rio de Janeiro. 

Além dos promotores, Júlia tem como advogado o ex-senador Demóstenes Torres, que voltou a advogar e está ajudando a viúva. De acordo com informações do site Metrópoles, a delação está na segunda fase e foi aceita pelos procuradores. No momento, o foco é tratar de anexos específicos sobre homicídios realizados por organizações criminosas no RJ. A iniciativa de fornecer informações partiu de Júlia e, a princípio, teria procurado a Polícia Civil. 

Alan Turnowski, secretário de Polícia, procurou o Ministério Público para fazer uma reunião com a defesa de Júlia e a promotora Simone Sibilio, a mesma responsável pela investigação dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A defesa da viúva, no entanto, foi encaminhada para a área do Ministério Público que investiga a participação de milicianos em assassinatos de aluguel.

Júlia ficou foragida e a prisão preventiva foi decretada, porém, foi reduzida a prisão domiciliar. Atualmente, Júlia responde a um processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Antes de se tornar viúva, ela trabalhou na Subdiretoria-Geral de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Classificação Indicativa: Livre

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