Política

"Não tem cabimento a Anvisa condicionar a liberação a estudos no Brasil", diz Rui Costa sobre Sputinik V

Paula Fróes GOVBA
O chefe do executivo estadual voltou a defender a ADI para comprar Sputinik V  |   Bnews - Divulgação Paula Fróes GOVBA

Publicado em 21/01/2021, às 08h07   Raul Aguilar


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O governador Rui Costa voltou a criticar, durante entrevista para Rede Record, nesta quarta-feira, 21, a atuação do governo federal na pandemia e nas relações internacionais pela dificuldade nas aquisições das vacinas.

“Isso se deve a uma condução desastrosa na pandemia e nas relações internas. O governo federal insistentemente agrediu países como a China, Índia, França e até o novo presidente eleito dos EUA [Biden]. Essa política internacional desastrosa vai ficar marcada como a pior de toda história de nosso país. Nunca, na história do Brasil, se cometeu tanto  desastre na política internacional, nunca se corroeu tanto a imagem do país em um período. O povo brasileiro está pagando um preço caro por um comportamento sem nenhum padrão civilizatório”, lamentou Rui Costa.

O chefe do executivo estadual voltou a defender a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ingressada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que o estado possa realizar uma compra direta da vacina russa Sputinik V. Ele lembrou que o ministro relator da ADI, Ricardo Lewandowski, deu um prazo de 72h para a Anvisa se posicionar.

Costa criticou o método que está sendo utilizado no país para aprovação do uso emergencial das vacinas, que prevê o teste do imunizante em solo nacional. Ele defende que uma certificação internacional também possa servir como elemento validador para compras realizadas no país. O governador da Bahia argumenta que a Argentina já aprovou o uso da Sputinik V sem ter realizado teste no país: “Não tem o menor cabimento condicionar a liberação aos estudos realizados no país”.   

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