Jaques Wagner protocola notícia-crime no STF contra Bolsonaro por omissão diante da pandemia de Covid-19

O senador do PT, Jaques Wagner, entrou com uma notícia-crime no Superior Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro por crime de prevaricação. 

Ele defende que Bolsonaro seja punido por manter uma "postura convictamente negacionista" mesmo diante das mais de 260 mil mortes decorrentes da Covid-19, e pela omissão frente à pandemia.

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"Seus atos, palavras e comportamentos, como agente público e político, habitam o campo da omissão e divergem de todas as recomendações sanitárias preconizadas pela comunidade científica e por profissionais de saúde, como essenciais à prevenção e proteção contra a contaminação”, destacou o senador.

“O que ele está fazendo é crime conhecido. Prevaricação é não tomar atitudes necessárias perante um grave problema. O presidente sabe que tem gente morrendo, sabe que precisa comprar vacina e faz de conta que não sabe de nada. E ainda se coloca contra a vacina. É um crime. Para mim, o presidente doido virou bandido”, completou. 

Na visão do petista, Bolsonaro extrapolou o limite da sanidade e agora entra na esfera criminal.

"Seus atos, palavras e comportamentos, como agente público e político, habitam o campo da omissão e divergem de todas as recomendações sanitárias preconizadas pela comunidade científica e por profissionais de saúde, como essenciais à prevenção e proteção contra a contaminação”, destacou o senador. “O que ele está fazendo é crime conhecido. Prevaricação é não tomar atitudes necessárias perante um grave problema. O presidente sabe que tem gente morrendo, sabe que precisa comprar vacina e faz de conta que não sabe de nada. E ainda se coloca contra a vacina. É um crime. Para mim, o presidente doido virou bandido”, completou. 

Além de não contribuir para amenizar os efeitos da pandemia, diz Wagner, Bolsonaro cria "obstáculos" para que governadores e prefeitos atuem e implementem normas para combater a doença.

"Não satisfeito, na semana em que os índices epidemiológicos alcançaram patamares insustentáveis, ele propagou o não uso da máscara de proteção individual, sem qualquer embasamento científico legítimo [...] O pouco resultado alcançado até o momento é fruto de ações colaborativas adotadas pela sociedade e de exigências de outros poderes. Foi devido à atuações do STF, por exemplo, que o Brasil iniciou a compra de vacinas, passou a exigir a obrigatoriedade do uso de máscaras, garantiu a proteção de comunidades indígenas e enviou ventiladores e oxigênio para os estados”, declarou.