Salvador

Denúncia: Cliente espera há quase três meses por portabilidade para linha da Vivo

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Por conta dos transtornos, o cliente teve que entrar com uma ação no Juizado Especial de Defesa do Consumidor  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Publicado em 26/06/2021, às 07h00   Samuel Barbosa


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Se tem uma coisa que é imprescindível nos dias atuais é o uso do aparelho celular. No dispositivo armazenamos contatos, fotos, informações pessoais, aplicativos bancários, redes sociais, entre outros. Com a chegada da pandemia no início do ano passado, a utilização dos smartphones ganhou ainda mais importância. Mas quando o assunto se refere aos serviços prestados pelas operadoras de telefonia, nem sempre as coisas saem conforme o esperado. 

O BNews foi procurado por um morador de Salvador - que não vai ser identificado nesta matéria - que tem enfrentado grandes transtornos desde que aceitou uma proposta para fazer a portabilidade do seu número para a Vivo, no dia 8 de abril de 2021. Mas o que era para ser apenas uma portabilidade se transformou numa verdadeira saga, e até esta sexta-feira (25) o caso não teve solução. 

Por conta dos transtornos, o cliente teve que entrar com uma ação no Juizado Especial de Defesa do Consumidor.

"Logo de início foi informado que seria disponibilizado um chip com linha telefônica e ainda, que todo o serviço de portabilidade seria realizado com toda rapidez e segurança, para que a parte autora não perdesse a sua linha telefônica utilizada há muitos anos, e que inclusive, é o contato comercial", diz a petição inicial encaminhada ao BNews.

A defesa do cliente destaca que, por conta da pandemia e os consequentes decretos e suspensão de atividades presenciais, "a linha móvel de qualquer profissional é atrelada a uma série de aplicativos de comunicação, se torna essencial para as atividades e teletrabalho".

O cliente ainda alega que aguardou todos os prazos previstos para efetivação do serviço, mas eles jamais foram prestados. "Conforme toda documentação acostada junto a Inicial, foram inúmeros reagendamentos de portabilidade realizados e o chip provisório nunca esteve na posse da parte autora (...). Como se ainda não bastasse, foi necessário que a parte autora se dirigisse pessoalmente a um dos postos e lhe foi informado que os seus pedidos estavam todos “travados” no sistema. Não era possível cancelar a solicitação de portabilidade e muito menos, realiza-la", diz a petição.

Por conta dos serviços não prestados, o cliente pede indenização por danos morais.

A assessoria da Vivo foi procurada no dia 22 de junho, mas até a publicação desta matéria não houve um posicionamento da empresa sobre a denúncia.

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