Saúde

Médico que cuida de Oscar Schmidt afirma que seu tumor é maligno

Imagem Médico que cuida de Oscar Schmidt afirma que seu tumor é maligno
Ex-jogador está no grau 3 da doença e faz sessões de radioterapia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/05/2013, às 08h52   Redação Bocão News (@bocaonews)


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O médico que acompanha o ex-jogador, Oscar Schmidt, Marcos de Queirós Teles Gomes, afirma que ele realmente tem um câncer maligno no cérebro, mas que tem levado sua vida com tranquilidade e trabalhando.

Em conversa com O Fuxico, o neurocirurgião diz que Oscar está  fazendo sessões de radioterapia, por conta de um aumento no tumor que ele tem desde 2011.

“Fizemos uma cirurgia nele em maio de 2011 e o tumor já era maligno, porém era grau 2. Seguimos a conduta médica, realizando exames de imagem para acompanhamento. Em abril passado, uma ressonância apontou um crescimento desse tumor, indo para grau 3. Foi quando decidimos operá-lo novamente”, disse Dr. Marcos de Queiroz.

Ainda de acordo com o médico, o tumor foi retirado e era bem mais agressivo, fazendo com que Oscar Schmidt tenha de passar agora por sessões  de radioterapia, que podem evitar o alastramento da doença.

“Após a segunda cirurgia, vimos que sua malignidade havia aumentado, o que nos diz que ele se tornou mais agressivo em termos de invasão cerebral. Depois da radioterapia ele passará por sessões de quimioterapia. Ele está bem, suas funções cerebrais estão normais também e ele voltou a fazer atividades normalmente. O que nos traz riscos, na verdade, é a resposta do tumor à quimioterapia, mas isso só vamos saber daqui a alguns meses. O que posso dizer é que ele tem uma possibilidade de qualidade de vida para muitos anos, sem afetar as funções do cérebro”, disse.



O neurocirurgião contou ainda que Oscar está muito otimista e que comparece ao hospital Sírio Libanês, diariamente, para dar continuidade a seu tratamento.

Marcos de Queirós Teles Gomes afirmou que Oscar o autorizou falar sobre o assunto, pois sabe que não daria conta de atender a quantidade de jornalistas que o procuraria. E também que estava preocupado se poderia ou não marcar presença na premiação do Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (FIBA), marcado para setembro, nos Estados Unidos.

"A preocupação dele era saber se estaria bem para comparecer à cerimônia. Eu disse que, mesmo que o tumor estivesse num grau 4, o mais severo, ele poderia participar da cerimônia sim”, concluiu.


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