Salvador
Publicado em 26/09/2011, às 07h49 Caroline Gois
Caminhadas, campeonato de ciclismo, parada gay, micareta, acidentes e concursos travaram o trânsito da capital baiana neste domingo.
O dia já começou agitado. Carros estacionados em via pública de forma desordenada nos principais locais de prova do concurso da prefeitura: Stiep sentido Centro de Convenções, Federação, Avenida ACM e Pinto de Aguiar ficaram intransitáveis durante todo o dia.
Para compensar, na Orla foram organizados caminhadas em homenagem ao Dia Mundial do Coração e Campeoanto de Ciclismo. Mas não só nossa Paralela-Orla foram destaques. Em Pau da Lima, parada gay e na Liberade, o Micaretão.
Ponto para os eventos. Todos com sua importância e necessidades de realização. O caos foi gerado pela falta de ordenação do trânsito. Que, como sempre e por lei, é de responsabilidade da nossa Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador, chamada carinhosamente de Transalvador.
Fontes confidenciaram que para toda a cidade são disponibilizados apenas 10 guinchos para reboques. Com isso, das principais ocorrências dos fins de semana, na ordem - Estacionamentos irregulares, Som alto e acidentes, não temos equipamentos suficientes para organizar as vias. E os agentes? Estes, somam 600 para toda a capital, nos dias de semana. No fim de semana, esse número cai para 200.
A falta de orientação da população também prejudica os atendimentos. Entre os principais registros que chegam ao órgão nos fins de semana está o som alto dos veículos em áreas residenciais. O órgão responsável por esta fiscalização é a Sucom. Esta, por sua vez, não atende aos fins de semana, segundo relatos de denunciantes, que por isso, ligam para a Transalvador - acumulando funções extras ao um órgão ineficiente.
Por quê não criar um atendimento 24h da Sucom, apenas para denúncias como a citada acima, com um número de três dígitos? Isso porque o atual contato da superintendência é 2201-6900 (Alô Sucom). Será que por isso a população só liga para a Transalvador (118)? Fica a dica.
Então, como manter um trânsito organizado com falta de estrutura técnica e mão-de-obra? Como possibilitar que o fluxo de veículos não pare com eventos ocorrendo simultaneamente na cidade, sendo que a capacidade de atendimento do órgão, daria no máximo, para dar conta de um deles?
Por sorte e assim vai sobrevivendo a Transalvador, não havia hoje jogo nem no Barradão e nem em Pituaçu. Ufa! Assim, por volta das 20h, podemos considerar que Salvador voltou à normalidade de um domingo, tranquilo e cansativo pós praia.
Tentamos entrar em contato com peças importantes, como o secretário dos transportes, José Matos e o Superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho. Nenhum deles atendeu o celular.
Eles podem nos esclarecer o por quê de tanta desordem no trânsito - que está tornando o dia-a-dia do soteropolitano cada vez mais estressante, e agora, ainda por cima, incluindo o domingo neste calendário.
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