A onda de desemprego e os efeitos da crise financeira no país foram sentidos no comércio informal de Salvador nesta segunda-feira (28), primeiro dia das comemorações do Réveillon soteropolitano. Segundo a secretária municipal de Ordem Pública Rosemma Maluf, a prefeitura precisou ampliar de 250 para 400 o número de licenças para ambulantes.
Vendedora licenciada desde a primeira edição da festa, Iraidalva de Jesus espera aumentar os lucros este ano e vender uma média de 300 latas de cerveja por noite. "Trabalhar no Carnaval, no Réveillon é uma opção fácil, barata para conseguir uma renda emergencial. Acredito que isso é em função do desemprego", avaliou.
Estreante nos festejos, Natalício Sousa, trouxe alimentação de casa para suportar a jornada de trabalho ao longo da madrugada.
