Ambulantes relatam grande concorrência na venda de produtos no Festival Virada Salvador

Após cinco dias de festas, o BNews fez uma ronda entre os ambulantes que atuaram no Festival Virada Salvador para saber o balanço de vendas no evento. Neste último dia (1), alguns trabalhadores já tinham ido antes do final da festa. 

Pela primeira vez no festejo, Isleide Menezes, 27 anos, afirmou que a logística da entrada dos foliões atrapalhou as vendas nos primeiros dias. “Nem todos os ambulantes conseguiram um local na frente, então fui prejudicada com outros colegas, já fiquei afastada da fila. Ainda não parei para calcular, mas foi satisfatório, acredito que atendeu minha expectativa”. Questionada se ela voltaria próximo ano, a vendedora afirmou que sim: “É sempre bom um dinheiro a mais”. 

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Já para o veterano Crispim da Silva, 44 anos, o desemprego impulsionou a concorrência. “Não teve tanto ambulante ano passado, o pessoal perdeu trabalho e veio fazer dinheiro, conheci vários. Desde o dia 17, o pessoal está acampado aqui, com isso o lucro diminuiu em relação à última festa. Só deu para render dia 30 e 31, pois vieram mais pessoas para a festa”, contou. O ambulante ainda salientou que trabalhou apenas três dias em 2018 e, em 2019/ 2020, atuando nos cinco dias, o lucro caiu 50%. 

Rafaela Reis, 34 anos, compactua com a opinião de Crispim. Para ela, as vendas não foram positivas. “A chuva espantou a clientela. Hoje, que a grade de show foi menor, consegui quebrar um galho, pois muito ambulante foi embora e não ficou tanta concorrência”.