Salvador

Órgão flagra trabalho infantil em quatro shoppings de Salvador 

Divulgação
Os alvos foram o Shopping da Bahia, Salvador Norte Shopping, Shopping Paralela e Shopping Salvador  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 03/10/2018, às 10h55   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Possíveis violações dos direitos das crianças e adolescentes foram detectadas em shoppings de Salvador, durante mutirão realizado por entidades que formam a rede de proteção, no último final de semana. Durante ações nos Shopping da Bahia, Salvador Norte Shopping, Shopping Paralela e Shopping Salvador, o grupo constatou a realização de trabalho infantil em alguns dos estabelecimentos comerciais. 

As infrações foram devidamente catalogadas e combatidas pelos órgãos de proteção aos direitos das crianças e adolescentes. Participaram do trabalho o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a equipe de abordagem da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), o Conselho Tutelar, além do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que instituiu o Grupo de Trabalho.

De acordo com o presidente do CMDCA, Renildo Barbosa, atualmente, há uma predominância de uso de crianças e adolescentes para fins de mendicância, abordando pessoas em lojas e caixas eletrônicos, além da atuação em praças de alimentação e nas vias públicas de acesso aos centros comerciais.

“Adolescentes circulam entre os shoppings e há apoio de adultos que utilizam a condição daqueles para manterem círculos viciosos de exploração. A partir da banalização desta permanência nos locais, outras violações podem ocorrer, como uso de substâncias psicoativas, exploração ou abuso sexual, trabalho ilegal, entre outras infrações”, explica Renildo Barbosa.

Ainda de acordo com o presidente do conselho, a ação foi realizada com o apoio e diálogo constante com representantes dos shoppings centers. “Estão sendo parceiros constantes na luta pela garantia dos direitos das crianças e adolescentes”, relatou Barbosa, que garantiu que novas ações coletivas continuarão a acontecer para reprimir violações contra jovens nos estabelecimentos comerciais soteropolitanos.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp