Salvador

Salvador ocupa a 24ª posição no ranking do gasto per capita em saúde entre as 26 capitais

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Prefeitura afirma que investiu cerca de 20% de toda arrecadação, percentual superior aos 15% obrigatórios  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 13/11/2018, às 18h45   Redação BNews


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Apesar dos municípios terem aumentado o percentual dos orçamentos na área da saúde, pressionados pelas demandas dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), Salvador apresenta um dos piores desempenhos entre as capitais brasileiras. A informação é do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A capital baiana ocupa a 24ª posição no ranking do gasto per capita em saúde entre as 26. Considerando apenas a despesa com recursos próprios da cidade, o valor anual é de R$ 243,40 por pessoa. Ao lado de Salvador, figuram Macapá (AP), com R$ 156,67 e Rio Branco (R$ 214,36). Já o destaque positivo recai sobre Campo Grande (MS), com um valor correspondente a R$ 686,56 per capita ano.

Considerando-se 26 capitais, à exceção de Brasília, que possui uma especificidade administrativa que não permite esse cálculo, a média nacional ficou em R$ 398,38 per capita aplicados pelas Prefeituras em ações e serviços de saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde esclareceu que o levantamento leva em conta apenas os investimentos feitos em 2017 com recursos provenientes exclusivamente dos cofres municipais, na ordem de R$ 750 milhões. "No referido ano, a capital baiana investiu cerca de 20% de toda arrecadação da Prefeitura na área da saúde, percentual superior aos 15% constitucionais obrigatórios pela legislação".

“A escassez dos recursos da União para os municípios vem pressionando as Prefeituras a fazerem mais investimentos no setor com dinheiro próprio. E vejo esse dado com outros olhos. Se Salvador recebe menos recursos que outras capitais, e somos a capital que mais avançou nos seus indicadores, isso significa que houve uma gestão eficiente do gasto. Se tivéssemos sido contemplados com um volume maior de recursos, o cidadão soteropolitano teria sentido menos os impactos dessa falta de investimentos na área por parte do Governo Federal”, explica o secretário municipal da pasta, Luiz Galvão.

O gestor destaca o aumento da cobertura da atenção básica de 18 para 50%, a construção de oito UPAS, quatro Multicentros; a construção e requalificação de 208 postos de saúde; a contratação de 3.800 profissionais; a ampliação da oferta de exames e consultas especializadas na rede contratualizada e a entrega do primeiro Hospital Municipal de Salvador como os principais avanços no setor da capital baiana.

Classificação Indicativa: Livre

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