Salvador
Publicado em 21/01/2020, às 12h01 Henrique Brinco e Luiz Felipe Fernandez
A estrutura antiga encontrada soterrada na Praça Castro Alves, no Centro Histórico, deve ser aproveitada para a construção de um espaço cultural.
Em contato com o BNews, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, afirmou que a ideia inicial é que as ruínas sejam incorporadas à uma espécie de pequeno palco, para apresentações de teatro ou recital de poesia.
Ao contrário do se acreditava inicialmente, inclusive publicado pelo BNews com base em entrevista com o historiador Jaime Nascimento, a análise indica que o achado arqueológico não faz parte do icônico Teatro São João (1812-1923), destruído por um incêndio e demolido. Segundo Guerreiro, provavelmente se trata de uma fonte de água que foi construída anos após o teatro.
O secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, confirmou que há a "possibilidade de associação com uma fonte construída pós teatro". A Fundação Mario Leal, vinculada à Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom), irá decidir sobre o aproveitamento das ruínas para um novo projeto na Praça Castro Alves, que deve permanecer com trecho interditado durante o Carnaval deste ano.
"Fundação Mario Leal está trabalhando no projeto e está decidindo se o achado vai ser incorporado. Assim, que for decido, o prefeito tornará pública a decisão [...] O que posso dizer é que nessa requalificação faremos um aproveitamento, associando a questão cultural com a incorporação do espaço e do achado", explica.
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