Salvador

Fábio Mota reafirma crise no transporte público e diz que prefeitura tenta evitar colapso

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Prefeitura de Salvador decretou no mês passado intervenção na concessionária CSN  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/Bnews

Publicado em 08/07/2020, às 11h29   Nilson Marinho e Tamirys Machado


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O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador, Fábio Mota, reafirmou que “existe a crise no transporte público e não adianta negar”. Ele foi questionado sobre e recente entrevista a uma rádio local, do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, onde declarou que o sistema de transporte na capital baiana está falido.

“Não está fácil, a prefeitura tentou ajudar naquele primeiro momento quando fez a compra de vale transporte e está procurando equilibrar para que a gente não caminhe para o colapso. Existe a crise, não adianta negar e está latente”, disse, nesta quarta (8), durante a inauguração das câmeras de testagem na Estação da Lapa.

“Na verdade nós estamos vivendo um momento difícil, o sistema transportava um milhão de pessoas e agora transporta 400 mil. As pessoas têm na cabeça que o ônibus é da prefeitura, e não é, a prefeitura faz a fiscalização. O ônibus é do empresário. Coisa mais evidente disso foi a CSN que não suportou a operação, atrasou salário, vale refeição, o sindicato ameaçou parar e o município teve que intervir”, justificou Fábio. 

A prefeitura de Salvador decretou no mês passado intervenção na concessionária CSN, com o objetivo de preservar 4.000 empregos e garantir a manutenção do transporte coletivo. A empresa, que tem cerca de 700 ônibus, opera 100% na Estação Mussurunga e na orla de capital baiana.

“Se o sistema não tivesse passando por problemas a empresa não tinha entregue a operação à Prefeitura de Salvador. Estamos vivendo um momento delicado mesmo e estamos tentando ajustar”, completou o titular da Semob.  “Em todo sistema você vive da tarifa e a tarifa hoje não remunera o sistema”, citando que 30% de gratuidade, e com a pandemia reduziu o número de passageiros. 

Fábio Mota também rechaçou a possibilidade de aumento da tarifa pós pandemia. "A passagem já é cara, não tem como aumentar". 

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