Salvador

Transporte público em Salvador é motivo de preocupação para a prefeitura: ‘grande problema’

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O reajuste anual da tarifa é previsto em contrato, mas que, para ser dado, é preciso que haja uma séria de contrapartida  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 25/12/2020, às 13h57   Márcia Guimarães


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A prefeitura de Salvador ainda está avaliando o que irá fazer em relação ao transporte público da cidade. Enquanto a maior parte da população reclama da qualidade dos ônibus e do número reduzido de veículos, os empresários do segmento querem o reajuste da tarifa, alegando aumento de custos com gratuidades, gasolina, manutenção e encargos.

Atualmente, a passagem custa R$ 4,20 e o prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), reafirmou em entrevista nesta sexta-feira (25) na RecordTv Itapoan, ao apresentador José Eduardo, que não haverá aumento no dia 1º de janeiro de 2021, como tradicionalmente ocorre.

“A nossa equipe ainda vai tomar conhecimento primeiro. O transporte público é um dos maiores problemas nas capitais do Brasil, a exemplo de Recife e Goiânia. Já havia crise antes da pandemia e se agravou ainda mais depois. Tivemos que colocar R$ 85 milhões da prefeitura para equilibrar a situação. Um consorcio está em intervenção para evitar a demissão de mais de 4 mil rodoviários. Esse é um problema que teremos pela frente”, apontou Reis.

Ele lembrou que o reajuste anual da tarifa é previsto em contrato, mas que, para ser dado, é preciso que haja uma séria de contrapartida. A prefeitura, junto ao Ministério Público baiano, irá avaliar se o aumento caberá ou não ou se será decretada a caducidade do contrato, por exemplo, e deverá ser feita uma nova contratação.

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