Salvador

"Tem profissional que não tem dinheiro de transporte", afirma presidente da Associação dos Profissionais de Eventos

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Protesto pretende seguir até a Assembleia Legislativa   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 11/02/2021, às 12h37   Brenda Viana e Aline Reis


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Há cerca de 11 meses, os eventos de Salvador tiveram de parar devido à pandemia do novo coronavírus. Com isso, profissionais do ramo estão sem poder trabalhar, já que aglomerações estão proibidas na Bahia. Como forma de apelo, os trabalhadores realizaram, na manhã desta quinta-feira (11) na avenida ACM, uma manifestação em prol da liberação desses na capital baiana. Músicos, produtores, roadies, técnicos de som, luz e led, seguranças, dançarinos, carregadores, motoristas, garçons, cozinheiros, barmans, cordeiros, empresários, artistas e toda a categoria reivindicam o retorno do setor. 

De acordo com o presidente da Associação dos Profissionais de Eventos (APE), Adriano Malvar, existem trabalhadores que não têm nem como pagar o transporte para poder se locomover. "Um número gigante que não puderam comparecer aqui por falta de transporte, por falta de pagamento de luz, água. Nós distribuímos cesta básica e têm profissionais que não têm dinheiro para o transporte para pegar a cesta", afirmou ao BNews. 

Durante o ato, o presidente comentou que o único desejo deles é que os governantes possam olhar para esses profissionais: "Hoje é o nosso grito para chamar a atenção do prefeito, do governador, da Câmara Municipal, da Assembleia Legislativa da Bahia, para juntos chegar a um denominador comum. A gente precisa trabalhar legalmente", falou. Eles destacam, principalmente, que não há mais a possibilidade de receber o auxílio emergencial, ou seja, havendo mais prejuízos financeiros e pessoais. 

Flexibilização

Nesta quinta (11), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) explicou que, devido ao atual cenário da pandemia no país e principalmente em Salvador, a liberação para os eventos está mais difícil. “Infelizmente, em relação à flexibilização para realização de eventos, nós temos que ter coragem de olhar no olho e dizer que não há como fazer neste momento, nem eu e nem ninguém no meu lugar faria”, comentou durante coletiva.

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