Salvador

"Sindicato não pode assumir problema entre prefeitura e CSN", diz vereador Tiago Ferreira

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Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ Bnews

Publicado em 19/04/2021, às 09h58   Luiz F. Fernandez e Nilson Marinho


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O vereador Tiago Ferreira (PT), diretor de Formação Política do Sindicato dos Rodoviários, disse na manhã desta segunda-feira (19) que a associação não pode assumir um impasse que compete exclusivamente à prefeitura e à Concessionária Salvador Norte (CSN). Empresa e poder público ainda não se entenderam sobre o pagamento da rescisão dos trabalhadores demitidos após a suspensão de contrato. 

Mais cedo, o secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Fabrízzio Müller, adotou tom parecido ao argumentar que a prefeitura exercia o papel de “mediadora” entre empregador e empregado, e que o pagamento dos rodoviários não podia ser condicionado apenas a quantia de R$ 20,6 milhões que a prefeitura vai repassar à CSN como parte de um acordo contratual que obriga a gestão municipal a assumir eventuais prejuízos causados pela pandemia.

“Temos dito que o sindicato não vai assumir uma responsabilidade que é do poder público municipal e da CSN. A empresa está praticamente quebrada, falida, né? E as outras duas empresas também estão passando por dificuldades. E os trabalhadores pagando o preço disso”, pontuou. 

A prefeitura quis arcar com o valor da dívida, mas com a condição de que a CSN renunciasse os processos movidos contra a gestão. O valor inicial apresentado pela prefeitura foi de R$ 36 milhões, quantia que foi reduzida para R$ 20,6 milhões após a negativa da CSN.

Ainda de acordo com Tiago, caso o impasse não seja resolvido, uma nova greve de maior proporção vai acontecer nos próximos dias. Na manhã desta segunda, alguns ônibus deixaram de circular na cidade das 4h às 8h. A categoria também deseja que os rodoviários sejam incluídos na campanha de vacinação contra a Covid-19. 

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