Salvador

Titular da Transalvador defende ação que terminou em motorista na UTI

Imagem Titular da Transalvador defende ação que terminou em motorista na UTI
Fabrizzio Muller diz que carro estava irregular e cometia infração de trânsito  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/10/2013, às 07h21   Lucas Esteves (Twitter: @bocaonews)


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A ação da Transalvador na Avenida Marquês de Caravelas, no bairro da Barra, e que terminou em uma motorista com o fígado e o baço rompidos na manhã desta quarta-feira (2) foi defendida pelo titular do órgão, Fabrizzio Muller. O superintendente de trânsito lamentou o ocorrido, que classificou como uma fatalidade, mas disse que todo o tempo os agentes agiram dentro da lei e na defesa da legislação de trânsito.
A motorista, de 29 anos e que estaria grávida, foi esmagada pelo próprio carro, que desceu do guincho da Transalvador e a prensou junto a um poste, o que provocou as lesões internas identificadas no Hospital Espanhol. Muller negou que o cabo que sustentava o carro no guincho tenha partido e afirmou que atualmente o caso está em análise técnica para que seja apurada falha humana ou mecânica.
Apesar do desfecho negativo da situação, Muller assegurou que os agentes de trânsito flagraram a motorista em duas infrações de trânsito. A primeira era o estacionamento irregular em área proibida com o carro em cima da calçada. Posteriormente, foi verificado que o carro estava com o licenciamento atrasado, o que provocou o chamado do guincho.
“O procedimento-padrão é, quando o condutor aparece e o carro não está guinchado, se ele apresentar a documentação e estiver tudo certo, libera-se o carro com a infração lavrada. Neste caso, o carro não estava licenciado. Por isso ele foi guinchado”, explicou. A alegação da vítima de que não havia sinalização de estacionamento proibido na Marquês de Caravelas, segundo o superintendente, não cabe. “tem placas de 2x1m espalhadas por toda a avenida avisando da proibição”.
Fabrizzio Muller apela que a polêmica fique em segundo plano e diz que, neste momento, a prioridade é a recuperação física da motorista e que a Transalvador colocou seu corpo de funcionários à disposição da família. Por sua vez, o operador do guincho, que pertence a uma empresa terceirizada, foi afastado dos trabalhos até que a perícia conclua de quem são as responsabilidades pelo acidente.


Publicada no dia 02 de outubro de 2013, às 18h58

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