A política da prefeitura de Salvador para a habitação popular será o motivo de uma marcha de integrantes de movimentos sociais ligados ao tema na capital baiana nesta quinta-feira (14). Filiados e simpatizantes do Movimento dos Sem-teto de Salvador (MSTS), além da Associação dos Moradores dos Empreendimentos Habitacionais do Minha Casa Minha Vida, irão à sede da Prefeitura de Salvador protestar contra o que classificam como equívocos de postura. A principal reivindicação do movimento é que a Prefeitura dê posse ao Conselho da Cidade, instituído pelo PDDU de 2008 e que com a negativa judicial da lei do ano passado, regularmente deveria ser instituído, mas não foi. Além disto, os integrantes de ambos os movimentos querem que cesse a prática de sorteio de unidades entre os cadastrados.
A crença principal é de que deva haver prioridades a mulheres, crianças, idosos, deficientes físicos moradores de áreas de risco e os filiados às entidades de moradia da cidade. Em vez de atuar desta maneira, o que já ocorre em diversas cidades do Brasil, a prefeitura prefere apelar para o sorteio, prática que também era corriqueira na gestão de João Henrique (PSL). A instituição do Conselho poderia ajudar a amenizar a situação e outras carências de diversas comunidades espalhadas pela capital.