Salvador

Chaveiro que alega ter sido preso injustamente consegue decisão favorável na Justiça; veja qual

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O Tribunal de Justiça da Bahia resolveu acolher um pedido de agravo de instrumento solicitado pela defesa do chaveiro  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 29/11/2024, às 05h55



No próximo dia 02 de dezembro, o chaveiro Tony Pereira Dantas terá a chance de provar que não foi ele que roubou a casa de uma advogada, no bairro de Cajazeiras IV, em Salvador, no dia 12 de abril de 2012.

Acontece que o Tribunal de Justiça da Bahia resolveu acolher um pedido de agravo de instrumento solicitado pela defesa do chaveiro. “Esse foi um dos recursos que o advogado deu entrada. Nesse, ele pediu que a suposta vítima fosse convocada para provar o que disse”, explicou a esposa do chaveiro, Íris Rocha ao BNews.

Outros pedidos foram feitos à Justiça, mas esse foi o único acatado. “O advogado havia pedido que Tony cumprisse a pena em prisão domiciliar, explicando pra juíza que ele era o provedor da casa, mas ela negou. Disse que eu devia colocar meu filho na creche e ir trabalhar”, contou Íris.

A esposa se refere a uma decisão datada de 14 deste mês, quando a juíza Maria Angélica Carneiro, da 2ª Vara de Execuções Penais de Salvador, justificou o indeferimento do pedido de prisão domiciliar, feito pela defesa de Tony.

“Ressalto, mais uma vez, que embora a situação de encarceramento do pai cause problemas financeiros para a família, tal situação não autoriza isoladamente a sua execução em prisão domiciliar, sem olvidar que essa é a situação enfrentada por ampla maioria das pessoas presas, cujas famílias passam por dificuldades de variadas ordens devido à prisão de seus pais, companheiros, esposos. Ademais, a criança pode ser inserida em creche/ escola para que a mãe possa trabalhar para buscar o seu sustento e dos filhos”, defende a magistrada.

Manifestação

Apesar do pedido ter sido aceito, a família de Tony segue se movimentando para provar a suposta inocência dele. Por isso, foi marcado para a manhã desta sexta-feira (29) um novo protesto na 1ª Etapa de Castelo Branco, no local onde o chaveiro trabalhava. “A gente tá fazendo tudo que pode. Meu marido está preso por um crime que não cometeu e não vamos descansar até que a Justiça perceba que cometeu um erro”, prometeu Íris.

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