Salvador

“Deve acontecer na próxima semana”, garante Fábio Primo sobre greve dos rodoviários

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Os rodoviários têm enfrentado problemas quanto a negociações com a Prefeitura de Salvador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube/BNews TV
Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 03/05/2023, às 08h44


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A população baiana precisa ficar com o alerta ligado quanto a correria do dia a dia com o uso do transporte público de Salvador. Na luta por melhorias nas condições de trabalho, sobretudo financeira, a categoria dos rodoviários projeta um novo passo: uma greve de ônibus. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, a paralisação deverá acontecer na próxima semana. 

“A greve deve acontecer na próxima semana”, garante o gestor, em entrevista ao programa Se7e da Matina, exibido pela BNews TV. 

Caso a greve seja formalizada, a população ficará informada com detalhes referentes a paralisação ser da frota completa dos veículos ou parcial. 

“A gente vai ter essa última rodada, logo após fazemos uma avaliação. Devemos sair daqui com datas, possíveis greves, manifestações. Não iremos fazer nada de surpresa, avisaremos a vocês da imprensa em tempo hábil para que avise a população para se programar, se vai haver ônibus parcial ou não, se será 100%”, acrescenta.

Fábio Primo também reforçou que a categoria está na quarta fase de negociação. O desejo dos rodoviários é  ter o valor da inflação, que deve sair no mês de maio, além de 5% do ganho real. A batalha teve início no mês de março. 

“Essa é a última reunião, onde estará presente o representante dos empresários, a nossa comissão de negociação, o nosso advogados. Depois dessa, devemos procurar o Ministério Público do Trabalho, a antiga DRT, o ministério do Trabalho e Emprego, para que tentem mediar esse conflito.  

Demissões de cobradores

Recentemente, o gestor do Sindicato dos Rodoviários mencionou que uma solução tem sido colocada na mesa pela prefeitura de Salvador. Comandada por Bruno Reis (União Brasil), o órgão municipal tem a intenção de demitir em massa os cobradores. Nesta quarta, Fábio Primo esclareceu a questão. 

“Essa cidade não vai rodar nenhum ônibus sem cobrador. A gente tem estratégia de parar os ônibus nas garagens, segurar nos terminais e nos corredores. O país não voltou a sua normalidade, a taxa de desemprego é grande, e, hoje, a gente tirar em média 4500 postos de trabalho mexeria na economia da cidade, na vida desses pais e mães de família. Entendemos que um dia o cobrador deixará de existir, pela automação e evolução, mas não é momento, a cidade não está pronta para os ônibus rodar sem cobrador. Se tentar fazer isso, sem ameaça, mas com pé no chão, haverá muita luta, e luta, essa categoria sabe fazer”, explica.

Classificação Indicativa: Livre

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