Salvador

Empresas de ônibus acionam a Justiça e fazem lista de pedidos para o Sindicato dos Rodoviários

Dinaldo Silva / BNews
OT Trans e Plataforma solicitaram frota mínima de ônibus durante greve  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 09/11/2023, às 16h26


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As empresas de ônibus Plataforma e OT Trans fizeram uma série de solicitações, judicialmente, nesta quinta-feira (9), para o Sindicato dos Rodoviários. Entre os pedidos, que a capital baiana conte, ao menos, com a frota mínima de ônibus no dia 14 de novembro, quando acontecerá a greve dos rodoviários em Salvador.

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Em documento, eles ainda pedem que sejam definidas, o mais rapidamente possível, a data e hora para a realização da audiência de tentativa de conciliação. Além disso, querem que o Ministério Público acompanhe todos os trâmites do processo.

Junto a esses pedidos, as empresas de ônibus também solicitaram que a greve seja considerada "abusiva", já que, segundo a Plataforma e a OT TRANS, o sindicato não apresentou "regular convocação para a greve", nem a Pauta de Reivindicações. Eles também justificam que os sindicalistas não garantiram "o número mínimo de trabalhadores que garantirão (...) a circulação da frota [de ônibus]".

Caso todas as solicitações sejam aceitas, o sindicato dos rodoviários também poderá ser condenado a fazer um pagamento por reparação de prejuízos que poderão chegar às empresas devido a paralização. Em caso de depredação de veículos ou qualquer dano, eles também poderão precisar desembolsar um valor.

Vale lembrar que os itens citados são apenas solicitações por parte das empresas de ônibus Plataforma e OT Trans, e só serão exigidos ao Sindicato dos Rodoviários caso, após análise, a Justiça resolva acatar os pedidos.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, confirmou que a greve acontecerá na próxima terça-feira, 14 de novembro, data confirmada durante entrevista ao programa Radar BNews, da BNewsTV, na terça (7).

Segundo o líder sindical, não houve avanço nas discussões com a prefeitura. Entre os pleitos, estão mudanças na escala, problemas com o fardamento e outras condições de trabalho. A pauta salarial, desta vez, não entrou.

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