Gincanistas de colégio em Salvador promovem ação social com grupo de mulheres negras

Gincanistas da equipe Farra, da gincana do Colégio Módulo, levaram uma defensora pública para esclarecer sobre os direitos humanos básicos para integrantes da Instituição Odara, grupo de mulheres negras periféricas que se organizaram em diversos coletivos espalhados pela cidade em areas marginalizadas, como o Nordeste de Amaralina e o Uruguai.

Durante a ação, a defensora ouviu diversos relatos de mulheres que afirmaram que o atraso na medida protetiva foi decisivo para o fim da vida de muitas companheiras. A ação buscou assistir as mulheres com o intuito delas entenderem o que podem reinvindicar, zelando pelo cuidado e pela cidadania e dignidade de todas.

SBT

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"Considero que o encontro foi de grande importância, pela oportunidade de esclarecer as mulheres sobre seus direitos nas relações familiares, tais como, partilha de bens em caso de separação, direito aos alimentos para os filhos quando os genitores se recusam a fornecer de forma espontânea, investigação de paternidade e tantos outros direitos que muitas vezes elas desconhecem. As mulheres interagiram fazendo perguntas, algumas delas sobre problemas que enfrentam no momento. Fornecemos todos os contatos da Defensoria Pública, inclusive a respeito dos plantões dos finais de semana para ajuizamento de ações relacionadas a saúde e que elas desconheciam. A equipe demonstrou muito engajamento, prepararam tudo com organização e muita dedicação, demonstraram muita empatia com as mulheres, oferecendo um delicioso lanche ao final e uma rosa para cada uma daquelas mulheres negras que precisam a todo momento se afirmar como sujeitos de direitos", disse a Defensora Pública Eva Ferreira.