Salvador

Jornalista baiano lança romance que conta história de soldados negros da Guerra do Paraguai

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Livro foi lançado durante aniversário de 93 anos da ABI, em Salvador  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/08/2023, às 10h30   Cadastrado por Bernardo Rego


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Em comemoração ao aniversário da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), o jornalista e escritor Jolivaldo Freitas lançou o seu novo livro em um encontro com jornalistas baianos. O lançamento da obra “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás” integrou o ciclo “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” e levou centenas de pessoas ao auditório da instituição, na Praça da Sé. Nomes como Zé Raimundo, Marcelo Gentil, Genildo Lawinscky, Chico Araújo, Renata Purri, Luiz Guilherme Tavares, Tasso Franco, Alberto Oliveira e Anna Valéria estiveram presentes.

O livro coloca ficção e realidade na mesma trilha, para contar a saga dos Zuavos Baianos, um batalhão de soldados negros e mestiços que lutou na Guerra do Paraguai. A obra foi editada pela Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Segundo Jolivaldo Freitas, que é membro do Conselho Consultivo da ABI, os Zuavos Baianos foi um batalhão de soldados negros e mestiços que se alistou nos Voluntários da Pátria e lutou na Guerra do Paraguai, conflito que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. A guerra envolveu o Paraguai e uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.

A trama, embora mergulhada na realidade histórica, ganha toques de fantasia que envolvem o leitor em uma narrativa cheia de reviravoltas. O autor entrelaça a história com elementos mágicos e mitológicos. Ao tratar de temas como identidade, liberdade, coragem e resistência, o romance se torna uma reflexão profunda sobre a luta dos afrodescendentes na busca por seus direitos e reconhecimento em uma sociedade historicamente marcada por desigualdades.

“Foi uma noite muito agradável. Fiquei surpreso com o número de pessoas, por se tratar de uma quinta-feira. Ter feito na ABI foi muito importante, muito representativo. Ainda mais nesses 93 anos da instituição que tem a maior importância para a expressão cultural, artística e intelectual da Bahia”, destacou Jolivaldo Freitas.

Classificação Indicativa: Livre

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