Salvador

VÍDEO: Motorista de app é agredido por passageiro após confundir destino em Salvador: 'Me pegou na covardia'

Leitor BNews
Motorista teve o óculos quebrado e precisou ser atendido no hospital  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 12/08/2023, às 06h30   Cadastrado por Victória Valentina


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Um motorista por aplicativo foi agredido na última terça-feira (8) após confundir o destino da corrida e o passageiro ficar irritado, em Salvador. Ele teve o óculos quebrado e ficou com um hematoma nos olhos, precisando receber atendimento no hospital. (Veja o vídeo abaixo)

Reginaldo José da Silva, de 58 anos, relatou ao BNews que recebeu a notificação de uma corrida no bairro de Castelo Branco e aceitou, pois achou que o destino seria Jardim Nova Esperança, local onde reside.

No entanto, após o passageiro, identificado no aplicativo 99 como Sid, entrar no veículo, o mesmo confirmou que iria para Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, em um bairro com o nome parecido.

O motorista tentou explicar que confundiu o endereço, mas que mesmo assim o levaria para casa. O passageiro, então, disse que "motoristas querem pegar a corrida que querem, e que merecem tomar um monte de pau". A partir daí, segundo o motorista, o passageiro teria começado a ameaçá-lo.

"Quando ele falou que 'quando chegasse em Simões Filho, eu ia ver uma coisa'. Eu parei o carro ao lado de um posto de combustível e disse que não o levaria mais e encerrei a corrida. Virei para dizer que ele não precisaria pagar e ele me deu um murro no olho e desceu", relatou.

Reginaldo contou que o impacto do soco quebrou seu óculos, mas mesmo assim desembarcou do carro para ir atrás do passageiro. "Fui em cima dele pra reagir, mas apanhei porque estava sem óculos e com o olho tapado. Ele é alto e forte e só fiz apanhar. Me deu mais murros e chutes, aí quando peguei o celular para ligar para a polícia, apareceu um carro e deu fuga a ele, mas eu não consegui ir porque tava sem óculos", disse.

O motorista contou que, ao chegar em casa, a filha o levou para o Hospital Geral do Estado, com a pressão alta, dor de cabeça e precisou colocar colete cervical. "Eu tava quase infartando", relembrou.

A vítima contou que registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na 1ª Delegacia Territorial (Barris). O documento consta lesão corporal dolosa. 

"Até hoje o aplicativo não me procurou. Tenho quase três anos no aplicativo. Nem cheguei a cobrar a corrida. Eu preferia minha paz, é melhor que dinheiro", finalizou. 

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