Salvador

Salvador: Censo de população de rua sairá em breve e Prefeitura anuncia unidades para acolher dependentes químicos

Jefferson Peixoto/ Secom SMS
Já se sabe que são mais de cinco mil pessoas em situação de rua em Salvador. Os dados do censo auxiliarão nas ações da Prefeitura  |   Bnews - Divulgação Jefferson Peixoto/ Secom SMS

Publicado em 31/07/2023, às 05h15   Cadastrada por Letícia Rastelly


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A Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) lançará no segundo semestre de 2023, entre diversas ações, a publicação do Censo da População em Situação de Rua e a implantação de 10 unidades de acolhimento e tratamento das pessoas em dependência de substâncias psicoativas.

A informação foi divulgada pela após o prefeito de Salvador, Bruno Reis, se reunir com o titular da pasta, Júnior Magalhães, na última sexta-feira (28). Para o gestor municipal, a cidade saiu à frente da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que na última terça-feira (25) determinou que o Governo Federal apresente em 120 dias um censo para a elaboração de uma política nacional para a população em situação de rua.

“Enquanto o país ainda discute essa necessidade, Salvador se antecipou e já tem um censo da população em situação de rua, pronto para ser publicado. Não precisamos da decisão do STF, nós antecipamos o problema e seremos o primeiro município do Brasil a lançar uma política focada nesses cidadãos”, disse.

Já se sabe que são mais de cinco mil pessoas em situação de rua em Salvador, mas com os dados completos do estudo, a gestão municipal poderá elaborar ações com maior eficácia. Uma das conclusões do estudo é a relação com a dependência de substâncias psicoativas, e a Prefeitura está contratando 10 unidades para realizar o acolhimento dessa população. Seis já estão com termos de colaboração assinados e quatro em fase de formalização.

Além disso, também será lançado um pacote de programas sociais direcionados a essa população, como o aumento do valor do Auxílio Moradia e um cartão alimentação para quem não está cadastrado no Bolsa Família ou em outros programas do Governo Federal.

“Nós estamos chamando tecnicamente de Unidades de Acolhimento Transitório, onde as pessoas serão recebidas e poderão ficar por vários meses, passando por todo o processo de redução de danos e de orientação. O objetivo é que, com essa ajuda, ela possa superar a sua dependência em substâncias psicoativas. Está no censo: um dos maiores fatores que levam uma pessoa a viver nas ruas é a dependência”, disse o secretário da Sempre.

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