Salvador

Vereador diz que prefeitura não disponibilizou transporte alternativo e culpa 'má gestão' de Bruno por paralisação

Joilson César/ BNews
“Não dá para o prefeito colocar na Câmara um subsídio de dois meses. É preciso resolver de forma definitiva”, disse o vereador  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews

Publicado em 22/05/2022, às 08h22 - Atualizado às 08h35   Yasmin Barreto e Letícia Rastelly


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O vereador e diretor do Sindicato dos Rodoviários de Salvador, Tiago Ferreira (PT), negou, em entrevista exclusiva ao BNews, que o transporte complementar, conhecido como amarelinho, esteja funcionando neste domingo (22), como anunciou a Prefeitura, em alternativa a falta do transporte convencional, por causa da paralisação de 24 horas, realizada pela categoria.

“O problema do transporte é geral em Salvador. Tanto as empresas OTS Trans e Plataforma, como o sistema complementar está na mesma situação. Portanto, o sistema alternativo também fez paralisação de 24 horas, que é um alerta para o prefeito de Salvador solucionar essa questão de uma vez por todas”, declarou Tiago.

Ainda durante a entrevista, o vereador criticou as medidas que vêm sendo tomadas por Bruno Reis (UB) para resolver os problemas relacionados ao transporte público. “Não dá para o prefeito, por exemplo, colocar na Câmara Municipal de Salvador, um subsídio de dois meses. É preciso resolver de forma definitiva o sistema”, defendeu o diretor.

Para Tiago, o problema com o transporte público da capital baiana começou na gestão de ACM Neto (UB), quando foi feita uma licitação, onde deixaram de operar 14 empresas de ônibus, passando a ser apenas três. “Agora só temos duas [empresas] operando e com a Plataforma com indicativo de quebrar daqui para diante e a gente teme que isso aconteça, assim como foi com a CSN”.

Outra questão, que coloca o sistema de transporte na atual situação, segundo o vereador, é a ortoga onerosa: “hoje o caos está proveniente da má gestão”, criticou o vereador antes de comentar que nenhuma proposta foi feita pela Prefeitura para resolver a questão orçamentária, ou mesmo a pauta relativa aos trabalhadores da CSN.

Tiago ainda finalizou com um alerta: “se o prefeito não tiver vontade política para resolver, a gente pode ter em Salvador um sistema clandestino, porque as empresas estão quebrando em pé”.

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